quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Ivete Sangalo vive as delícias de ser mãe! Confira! CAPA DA REVISTA CLAÚDIA

Fama, dinheiro, beleza, uma carreira espetacular: tudo isso ficou menor na vida da cantora desde o nascimento de Marcelo, seu primeiro filho. Luminosa como nunca, nem aí para os que criticam os quilos a mais que ela ainda ostenta despreocupadamente, a estrela de tantos sucessos planeja um passo importante na carreira internacional. Mas sempre volta para casa, na Bahia, após cada show pelo Brasil – seja onde for

Tudo na carreira da baiana Ivete Sangalo é grandioso. Seus shows atraem milhares de pessoas, o DVD Ao Vivo no Maracanã foi recorde mundial de vendas da gravadora Universal em 2007 e, para setembro deste ano, ela prepara um show na principal arena de Manhattan, o Madison Square Garden, em Nova York. Seu twitter é um sucesso, com quase 600 mil seguidores em apenas seis meses e, no mesmo período, a venda do CD e do DVD Pode Entrar ultrapassou 150 mil cópias.

Ivete recebeu ainda quatro indicações ao Grammy Latino em 2009. E sua empresa, a Caco de Telha, ao lado da Mondo Entretenimento e da Plan Music, está trazendo Beyoncé ao Brasil para cinco shows – dois deles, em Salvador e São Paulo, com abertura de Ivete, que jura tentar carregar a cantora americana para o trio no Carnaval. Para completar, ela acaba de ser apontada, numa pesquisa do DataFolha, como a quinta pessoa de maior credibilidade do país. À frente dela estão Lula, William Bonner, padre Marcelo Rossi e Roberto Carlos, nessa ordem. De 2 de outubro para cá, porém, o furacão Ivete se acalmou. Nesse dia nasceu Marcelo, seu primeiro filho, do relacionamento com o estudante de nutrição Daniel Cady, 24 anos. Veveta, como é chamada em casa, está rendida, apaixonada, entregue. Cuida pessoalmente do filhote e se realiza como mãe.

Ela recebeu a equipe de CLAUDIA para esta entrevista e fotos em sua casa na Praia do Forte, a 70 quilômetros de Salvador. Entre uma mamada e outra, falou da experiência da maternidade aos 37 anos, lembrou emocionada dos ensinamentos da mãe, contou que suas prioridades mudaram e revelou os planos artísticos daqui para a frente.

Clique aqui e confira na íntegra a entrevista completa.

Ivete Sangalo vive as delícias de ser mãe

Fama, dinheiro, beleza, uma carreira espetacular: tudo isso ficou menor na vida da cantora desde o nascimento de Marcelo, seu primeiro filho. Luminosa como nunca, nem aí para os que criticam os quilos a mais que ela ainda ostenta despreocupadamente, a estrela de tantos sucessos planeja um passo importante na carreira internacional. Mas sempre volta para casa, na Bahia, após cada show pelo Brasil – seja onde for

Simone Serpa

Tudo na carreira da baiana Ivete Sangalo é grandioso. Seus shows atraem milhares de pessoas, o DVD Ao Vivo no Maracanã foi recorde mundial de vendas da gravadora Universal em 2007 e, para setembro deste ano, ela prepara um show na principal arena de Manhattan, o Madison Square Garden, em Nova York. Seu twitter é um sucesso, com quase 600 mil seguidores em apenas seis meses e, no mesmo período, a venda do CD e do DVD Pode Entrar ultrapassou 150 mil cópias. Ivete recebeu ainda quatro indicações ao Grammy Latino em 2009. E sua empresa, a Caco de Telha, ao lado da Mondo Entretenimento e da Plan Music, está trazendo Beyoncé ao Brasil para cinco shows – dois deles, em Salvador e São Paulo, com abertura de Ivete, que jura tentar carregar a cantora americana para o trio no Carnaval. Para completar, ela acaba de ser apontada, numa pesquisa do DataFolha, como a quinta pessoa de maior credibilidade do país. À frente dela estão Lula, William Bonner, padre Marcelo Rossi e Roberto Carlos, nessa ordem. De 2 de outubro para cá, porém, o furacão Ivete se acalmou. Nesse dia nasceu Marcelo, seu primeiro filho, do relacionamento com o estudante de nutrição Daniel Cady, 24 anos. Veveta, como é chamada em casa, está rendida, apaixonada, entregue. Cuida pessoalmente do filhote e se realiza como mãe. Ela recebeu a equipe de CLAUDIA para esta entrevista e fotos em sua casa na Praia do Forte, a 70 quilômetros de Salvador. Entre uma mamada e outra, falou da experiência da maternidade aos 37 anos, lembrou emocionada dos ensinamentos da mãe, contou que suas prioridades mudaram e revelou os planos artísticos daqui para a frente.

Depois do nascimento de Marcelo, você disse que nunca pensou que pudesse ser tão amada e amar tanto. O que mudou?
Sempre fui uma pessoa com acesso tranquilo e intenso ao amor. Desde que nasci, fui muito amada, muito cuidada. É como uma sequência de acertos – minha mãe comigo e eu daqui por diante – que vai formando uma cadeia positiva de amor. Sempre fui feliz, só que agora me sinto mais completa. Pronto, a expressão certa é esta: mais completa.

Como é sua rotina de mãe?
Para a mãe que quero ser e que estou sendo, o dia precisaria de 32 horas. Não acho possível bater a porta e deixar para trás a mulher, a profissional, a esposa. Não, você é tudo junto. Só que hoje meu tempo é dedicado a ser mãe. Mesmo. Não mentiria para as leitoras de CLAUDIA dizendo: Ah, o meu trabalho, a minha música”... Considero isso tudo maravilhoso, mas não é mais prioridade.

A carreira permite essa parada?
Esse é um ponto fundamental: tenho a chance de ser a mãe que eu quero porque minha vida combinou fatores como oportunidade, sorte, história. Tenho uma história construída, sólida, que me permite fazer isso agora. Não seria justo falar de outras mães, que não dispõem do mesmo tempo nem das mesmas possibilidades. De amor de mãe não se duvida, mas algumas têm mais oportunidades de se dedicar. Reconheço que sou uma mulher agraciada: trabalho com o que amo. Isso gera frutos, tranquilidade e um público carinhoso, que enten de as transformações da minha vida.

De que momentos da maternidade você abre mão?
Não abro mão de nada. Por isso queria as 32 horas... Eu cuido do Marcelo e também malho, vou ao dentista, poso para foto. Sei dividir o tempo. Mas só saio depois que ele está dormindo, alimentado de banho tomado. Sempre falo para ele: “Olho aberto, mamãe na frente”. Quero estar diante do berço sempre que o Marcelo acordar.

Você sente falta da sua mãe nesse momento tão especial?
Sinto saudades desde que ela morreu (em 2001). Queria que ela estivesse aqui aproveitando isso (Ivete chora, mas logo se recompõe e culpa os hormônios). O pai do Marcelo é nota mil, mas uma mãe que olhasse meu filho e a quem eu pu des se dizer: “Faça o que quiser por que você vai saber fazer” seria tudo!

Tem alguma lição que ela deixou e você faz questão de transmitir ao seu filho?
Minha mãe nunca me negou atenção. Se eu dissesse: “Mãe, estou com frio”, ela me aquecia; Mãe, estou com fome”, ela me dava comida; “Mãe, estou com sono”, ela me oferecia colo; “Mãe, quero ficar aqui, entrando em você” – porque a gente entra na mãe, né? –, ela estava ali. A atenção sempre foi a base da nossa relação e quero ser assim também com meu filho.

Você tem voz firme na carreira. Como mãe também é firme?
Li muito antes de ter meu filho. Entendi que não se pode engessar a criança, mas que ela precisa de rotina. Aí, abro mão da minha rotina em função da dele. Eu quis que ele nascesse, pedi para ele vir. Nada mais justo do que me adequar. Por isso, o Marcelo é calmo. Dorme na hora que tem de dor mir, toma banho na hora certinha. Meu filho vive sorrindo, é feliz.

Há planos de mais filhos?
Se pudesse, já teria saído da maternidade grávida de novo. Eu e Daniel queremos ter mais dois, pelo menos. Eu nasci para ser mãe. Quero muitos filhos e vou tê-los, com fé em Deus.


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